Escolas da rede municipal de Lauro de Freitas deram início ao processo de acolhimento de professores e estudantes, como parte do processo de preparação para o início das atividades semipresenciais associadas ao ensino híbrido com o uso dos tablets.

Com data ainda a ser divulgada pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED), a retomada das atividades ocorrerá de forma gradual, a iniciar pelo acolhimento de gestores, coordenadores pedagógicos, professores, famílias e estudantes.

“O acolhimento é resultado de uma série de reuniões com o Sindicato dos Professores de Lauro de Freitas, Conselho Municipal de Educação, gestores de escolas, coordenadores de departamentos da SEMED, pais e estudantes”, explica a secretária Vânia Galvão.

A coordenadora de educação básica da SEMED, Cristina Kavalkievicz, informa que o cronograma do acolhimento varia segundo a dinâmica de cada escola, que tem autonomia para organizar os processos internos de acordo com a própria realidade.

“Por exemplo, há profissionais que atuam em mais de uma escola. Portanto, se o acolhimento ocorrer simultaneamente, o professor ou a professora pode perder a programação em uma das unidades onde trabalha”, explica.

Diálogos Terapêuticos

Uma das atividades incluídas no acolhimento são as rodas de diálogos terapêuticos, do projeto Acolhendo Falas: Ressignificando Travessias, realizadas pela profissional da SEMED Edinólia Peixinho, pedagoga, especialista em Pedagogia Histórica Crítica, arteterapeuta Junguiana e auricoluterapeuta.

Peixinho explica que as rodas começaram ainda de forma remota na Escola Municipal Itamar Oliveira, mas, com a flexibilização das medidas de restrição, já foram realizadas presencialmente no Centro de Atenção Integrada à Criança e na Escola Municipal Vila Nova, em Portão.

“As rodas funcionam como uma terapia de grupo, que abre oportunidade para que os profissionais da rede chorem, desabafem, se abram e compartilhem suas dores e angústias, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal”, pontua Peixinho.

Funcionária da Escola Municipal Vila Nova, em Portão, Claudete dos Santos encarou a atividade como uma oportunidade de recomeço. “Eu me senti acolhida, apoiada e que não estava só. Esse encontro me deixou mais leve e elevou minha autoestima”, disse.


(Fonte: Pref. de Lauro de Freitas/Imagens: Maína Diniz)