Celebrar o dia do Orgulho LGBTQIA+ vai além do conceito de amor-próprio e da liberdade de ser o que se é em qualquer lugar. É também sobre o direito de existir, de amar, de lutar contra a opressão e a favor de mais políticas públicas, como foi destacado na live “Nós Por Nós”, realizada pela Secretaria de Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Igualdade Racial (SEPADHIR) de Lauro de Freitas, na noite desta segunda-feira (28).

O encontro online, organizado pelo Departamento LGBTQIA+ da SEPADHIR, reuniu membros da repartição para promover o respeito através do debate sobre diversidade sexual e de gênero, políticas afirmativas e trajetórias de vidas LGBTQIA+. Falas como a de Cássio Patryck, Erica Capinan, Josélia França e Jackson Moreira representaram a luta da comunidade por igualdade de direitos sociais e civis.

“Falar do orgulho no dia 28 é falar do arco-íris que nos move. De nós por nossa conta, enquanto as políticas afirmativas se consolidam. Para além da purpurina, nossa bandeira está manchada de sangue. A cada 23 horas uma pessoa LGBTQIA+ é assinada. A cada dois dias uma trans ou travesti morre. Queremos justiça e direitos humanos”, pontuou Erica Capinan no decorrer da live transmitida via Instagram @departamentolgbt.

Somente neste ano, de janeiro até maio, foram registradas 141 mortes de pessoas LGBTQIA+, todas por motivos de ódio, segundo dados do Grupo Gay da Bahia (GGB).

Ações do Orgulho

As ações do Orgulho LGBTQIA+, promovidas pela SEPADHIR, continuaram nesta terça-feira (29) com a live temática “Saúde das Mulheres LBT”, realizado às 16h, no Instagram do @departamentolgbt. Na quarta-feira (30), agentes do Departamento LGBTQIA+ distribuirão preservativos e folders informativos no Centro de Lauro de Freitas, a partir das 10h.

Entenda a sigla LGBTQIA+

L – Lésbica: mulheres que sentem atração afetiva/sexual por outras mulheres.

G – Gay: homens que sentem atração afetiva/sexual por outros homens.

B – Bissexual: homens e mulheres que sentem atração afetiva/sexual pelos gêneros masculino e feminino.

T – Transexual: pessoas que não se identificam com o gênero atribuído ao seu nascimento. As travestis também são incluídas nesse grupo.

Q –
Queer: transitam entre as noções de gênero, como é o caso das drags queens e a orientação sexual e identidade de gênero não são resultado da funcionalidade biológica, mas de uma construção social.

I – Intersexo: está entre o feminino e masculino, as suas combinações biológicas e desenvolvimento corporal não se enquadram na norma binária

A – Assexual: não sente atração sexual por outras pessoas, independente do gênero.

+ (mais): é utilizado para incluir outros grupos e variações de sexualidade e gênero.

(Fonte: Pref. de Lauro de Freitas/Imagens:ASCOM)