Na sexta-feira (16), os Estados Unidos saudaram a promessa sobre à responsabilidade do presidente Jair Messias Bolsonaro de erradicar o desmatamento da floresta amazônica até 2030. A saudação foi um pedido de ações imediatas. 

Um dia antes, na quinta-feira (15), Bolsonaro enviou uma carta ao Joe Biden, atual presidente dos EUA, afirmando o comprometimento em acabar com o desmatamento ilegal no Brasil até 2030. O compromisso do país no combate ao desmatamento não partiu do atual presidente, muito pelo contrário, faz parte de um tratado climático, o Acordo de Paris, que aconteceu em 2015.

O Acordo de Paris, é um comprometimento entre 195 países, com o objetivo de diminuir as emissões de gases estufa, a partir do ano de 2020.

O presidente comentou que, para os objetivos do acordo serem alcançados" seria apenas somente com "recursos significativos", sugestionando apoio financeiro internacional e que espera contar com "todo o apoio possível" da comunidade internacional. Entre meados de 2019 ao começo de 2020, o desmatamento alcançou 9,5%, uma porcentagem muito maior comparado à um ano antes.

De acordo com o atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, caso o país recebesse cerca de R$1 bilhão da comunidade internacional, seria possível reduzir em até 40% o desmatamento ilegal no Brasil.

Vale lembrar que, o governo atual de Jair Bolsonaro foi muito criticado pela comunidade internacional, como a discussão com o presidente francês Emmanuel Macron, no período dos incêndios florestais que afetaram imensas áreas da Amazônia em 2019

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirma que se o desmatamento no Brasil continuar, sanções econômicas serão tomadas.

(Imagens: Valter Campanato/Agência Brasil)