Médica cardiologista Ludhmila Hajjar, foi cotada para o Ministério de Saúde, mas recusou a proposta feita por Bolsonaro devido a falta de "convergência de ideias".

Entrevistada pela CNN, a médica conta que recebeu o convite de Bolsonaro no sábado (13) para ir a Brasília consolidar a substituição do general Eduardo Pazuello como ministro de Saúde. Ludhmila foi recebida pelo presidente Jair Bolsonaro no domingo (14), no Palácio da Alvorada.

Indagada pela Globonews, Ludhmila diz: “Sabemos hoje o que avançou, o que funciona mais ou funciona menos. É preciso padronizar isso em protocolos nacionais”. A cardiologista recebeu ameaças por bolsonaristas em suas redes sociais e em sua estadia no hotel em Brasília, por ser contra o uso de cloroquina e defender o distanciamento social, a vacinação contra o Covid-19 e criticar a péssima condução do governo do atual presidente ao enfrentamento à pandemia.

De acordo com a médica, ela diz sobre ter sido sondada por Jair Bolsonaro, que contou que havia recebido uma "infinita quantidade de informações" sobre ela.

Divulgado pelo jornal O Globo, o presidente teria recebido informações que circulam nas redes sociais sobre as posições e declarações de Hajjar quanto a má administração da pandemia no país. Incluindo um áudio atribuído a Ludhmila Hajjar afirmando que o presidente é um “psicopata”.

(Imagens: Instagram Ludhmila Hajjar)